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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

PF apura denúncia contra assessores da Fazenda

por Agência Estado
PF apura denúncia contra assessores da Fazenda
Foto: Reprodução
A Polícia Federal abriu investigação contra o chefe de gabinete do Ministério da Fazenda, Marcelo Fiche, e seu substituto, Humberto Alencar, a pedido do próprio ministro Guido Mantega, diante de acusações de pagamento de propina por uma empresa que presta serviços de assessoria de imprensa à pasta. O caso foi revelado pela revista Época, que divulgou nesta quinta-feira (14) em seu site que a Partners teria pago R$ 60 mil em espécie aos assessores do ministério. Mantega solicitou à Corregedoria do Ministério da Fazenda e, por meio de ofício, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apuração do caso. Segundo a assessoria de imprensa do ministro da Fazenda, Cardozo encaminhou pedido ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que determinou a abertura do procedimento. Fiche e Alencar permanecem nos cargos. Anne Paiva, que trabalhava como secretária da Partners em Brasília, forneceu à revista Época cópias de conversas suas com Vivaldo Ramos, diretor financeiro da empresa. Nos contatos, ele pede que Anne saque valores entre R$ 15 mil e R$ 20 mil depositados em sua conta e entregue a Fiche e Alencar em seus gabinetes, na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília. O dinheiro viria dos pagamentos mensais feitos pela pasta à empresa pela prestação de serviço. Fiche e Alencar negam ter recebido dinheiro da empresa. De acordo com o diretor financeiro da empresa, Vivaldo Ramos, e o sócio e diretor executivo, Dino Sávio, os recursos visavam custear outras despesas com o contrato, como despesas de viagem.

   
Sexta, 15 de Novembro de 2013 - 00:00

Três vereadores apresentaram 46% das moções da Câmara em 2013

por Alexandre Galvão
Três vereadores apresentaram 46% das moções da Câmara em 2013
Fotos: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias
Os vereadores da cidade de Salvador apresentaram 76 moções este ano, segundo levantamento realizado pelo Bahia Notícias nesta quinta-feira (14). Moção é uma proposição legislativa que permite, por exemplo, aplaudir, demonstrar pesar ou mesmo repudiar fatos. A moção deve expressar o sentimento de toda a Casa. Por esse motivo, deve ser aprovada em plenárioTrês vereadores foram responsáveis por 46% das moções apresentadas. Todos são da base do prefeito ACM Neto (DEM). O medalhista de ouro foi o vereador Tiago Correia (PTN), com 17 moções apresentadas ou, em dados estatísticos, cerca de 22% do total. Os dias comemorativos são os alvos principais do edil, que já quis aplausos para o dia do Funcionário Público, do Comerciário, do Veterinário e comemorou os 51 anos de regulamentação da profissão de corretor de imóveis. No mesmo período, Correia apresentou 25 projetos de lei, que visam criar normas para a municipalidade. A medalha de prata fica com Eron Vasconcelos, ou Tia Eron, como é mais conhecida pelo seu eleitorado. Filiada ao PRB, legenda ligada à Rede Record de Televisão e à Igreja Universal do Reino de Deus, Eron já tomou as dores da emissora quando a empresa não foi convidada para a visita técnica promovida pela Arena Fonte Nova. Como resultado da indignação, ela elaborou uma moção de repúdio à administração do estádio. Em um momento mais relax, a vereadora não esqueceu dos jornalistas e homenageou a classe com congratulações em homenagem ao Dia Nacional do Jornalista. Onze moções foram idealizadas por ela, que, em 2013, apresentou 13 projetos de lei. O bronze ficou com Léo Prates, vice-líder do governo na Câmara e líder do DEM, que tem oito moções apresentadas. A Record também já foi lembrada pelo edil, que pediu solidariedade à emissora. Entre os projetos mirabolantes, vale destacar a importante congratulação ao Dia do Pão, pedida por Cláudio Tinoco (DEM) e a moção de pesar solicitada pela comunista Aladilce Souza pela morte de Hugo Chávez.

   
Candidatos à reitoria acusam gestor de baixar padrões da Ucsal: 'Perdemos mil alunos por ano'
Fotos: Marcela Gelinski / Bahia Notícias
Os dois candidatos da oposição nas eleições para a lista tríplice de reitor da Universidade Católica de Salvador (Ucsal) acusam o atual gestor – que se mantém no poder há 28 anos – de “naufragar” a entidade e provocar o “esvaziamento das salas de aula”. Na próxima terça-feira (19), os alunos, professores e funcionários votam em quem desejam para comandar a Ucsal pelos próximos quatro anos. A lista tríplice é encaminhada a um conselho que define o nome mais apto a partir de critérios como experiência, idade e plano de governo. Os pleiteantes José Menezes e Maurício Ferreira se uniram no movimento “Renova Ucsal”, que se opõe ao grupo “Sou + Ucsal”, do reitor José Carlos de Almeida, e levantam números como a baixa média do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) – entre dois e três, de um máximo de cinco – para justificar as críticas ao administrador. “Poucos cursos têm nota quatro e, na graduação, nenhum tem nota cinco”, reclamou Maurício, em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, a Católica perdeu a capacidade de atrair alunos e tem, cada vez mais, reduzido a quantidade de interessados na academia. “Há cerca de 13, 14 anos, a universidade tinha 20 e poucos mil alunos. Hoje somos pouco menos de 10 mil na graduação e pouco mais de 900 na pós. Perdemos praticamente mil alunos por ano. E a universidade não apresentou nenhuma proposta para sanar esse esvaziamento”, contabilizou. Menezes endossa as queixas. “Temos um problema de natureza política. São sete gestões e há quase 30 anos a instituição não apresenta um sucessor. É um cargo vitalício?”, questionou.
 

Maurício Ferreira diz que nota no Enade caiu para entre dois e três
 
Um dos maiores entraves da Católica é a dívida previdenciária, que já ultrapassa R$ 350 milhões e limita a entidade de obter recursos públicos em editais para melhorar a estrutura da universidade. Menezes propõe a “negociação e discussão” da dívida caso ganhe o pleito. “Se a filantrópica tem direito a isenção e não foi corrido atrás com as ferramentas políticas necessárias antes, porque não se corre a Brasília? Temos muita gente capaz de negociar essa dívida maldita”, considerou. Eles prometem um “choque de gestão” para “conseguir um nível de excelência de no mínimo quatro no Enade”. 
 

Menezes acha que "é preciso política" para negociar dívida previdenciária da Ucsal
 
No segundo dia programado para haver uma rodada de debates entre os candidatos, na última terça-feira, um tumulto fez a comissão eleitoral cancelar não só aquela disputa de ideias, mas todas as outras subsequentes. Os aliados do reitor acusavam a “Renova Ucsal” de “levar seminaristas que não eram alunos” para “criar confusão” no local. Maurício nega. De acordo com ele, havia um clima de tensão desde o debate da noite da segunda-feira (11). “Fui ameaçado por pessoas que nem sabemos se é da universidade. Apresentamos queixa”, acusou. “Nesse dia, o grupo deles chegou mais cedo e tomou conta das 27 questões feitas no debate. Fizeram 12 direcionadas a mim e o restante ao reitor, mas nenhuma a Menezes. Nos organizamos para não acontecer o mesmo no outro dia e chegamos meia hora antes. Eles se irritaram e fizeram baderna”, garante. Na ocasião, o estudante de Direito Moisés Carvalho, ligado à gestão da universidade, disse que os supostos seminaristas causaram tumulto porque “o campus de Pituaçu sediará um Instituto de Biomedicina que fará estudos com células-tronco”.  “Ele é um desinformado”, rebate Maurício, ao assegurar que “os dilemas éticos da igreja não interferirão na academia”. “Na Europa, as universidades católicas são de ponta nas pesquisas de célula-tronco. A pesquisa é da sociedade. A igreja não disse não vai ter pesquisa”, replicou. O Bahia Notícias tentou entrar em contato com o reitor José Carlos de Almeida para responder às acusações e apresentar seu plano de campanha. Até o fechamento dessa reportagem, ele não respondeu aos telefonemas e recados deixados na reitoria.

   
Espetáculo 'Destinatário Desconhecido' revisita nazismo através de cartas íntimas
Foto: Kau Rocha/Divulgação
Depois de apresentarem a cerimônia do maior prêmio dedicado ao teatro baiano em abril, os atores Carlos Betão (“Sargento Getúlio”) e Claudio Machado (“O Segredo da Arca de Trancoso”) ganharam mais uma oportunidade em 2013 de entrarem em cena juntos. Desta vez, Betão e Machado protagonizam o espetáculo “Destinatário Desconhecido”, dirigido por Zeca de Abreu e que estreia nesta sexta-feira (15), às 20h, no Teatro Vila Velha. Confira a resenha na Coluna Cultura.