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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pinheiro pressiona PT para que defina candidato à sucessão de Jaques Wagner

por
Fernando Duarte
Publicada em 01/10/2013 00:11:08
Paciência não parece estar entre as virtudes praticadas pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA) nos últimos dias. Aos poucos, o pré-candidato ao governo da Bahia com maior expressão nas urnas nas eleições de 2010 deu sinais claros de desgaste na disputa interna do PT e fez um pedido à própria legenda. “Se não for de maneira tranquila (o processo de escolha), até logo, eu vou embora e continuo cuidando  da minha vida, continuo cuidando das minhas tarefas”, alertou Pinheiro.
Na avaliação do senador, é preciso compartilhar a esfera de decisão sobre a sucessão do governador Jaques Wagner com os partidos que compõem a atual coalizão. “Eu acho que a gente tem que ter uma estrutura que divulgue o trabalho, até porque o PT não está sozinho nisso. Nós não construímos nada disso sozinhos”, ressaltou Pinheiro. Para ele, “isso que o PT tenha a possibilidade de escolher o nome para a sucessão do governador Jaques Wagner é lícito”. “Mas os partidos devem participar e, mais que os partidos, o povo. Porque quem vai escolher o governador é o povo. Nós estamos esquecendo do povo”, reclamou o petista durante entrevista à rádio Tudo FM.
Apontado nos bastidores como o pré-candidato com menor simpatia por setores do PT próximos ao Palácio de Ondina, Pinheiro admite que a antecipação não foi adequada.  “Quero chamar a atenção para o fato de a gente trazer esse processo eleitoral. Ou melhor, levar esse processo eleitoral para dentro do governo. É um erro. Por isso que dizem: ‘ah, você não é candidato’, ‘não quer ser candidato’. Nós temos uma tarefa a cumprir até 2014, e até 31 de dezembro de 2013 tem um conjunto de obras que precisam iniciar, tanto no governo estadual como no governo federal”, criticou. Indiretamente, ele alfineta dois dos adversários petistas na corrida, os secretários da Casa Civil, Rui Costa, e do Planejamento, José Sérgio Gabrielli.
 “Eu não quero ser o candidato da discórdia. Não estou afim. Vai ser prejuízo para qualquer um candidato que saia de um processo arranhado, de disputa. Tem que ter um processo maduro. A conversa não é só pra dentro do PT, tem que ser para os aliados, para fora, com a sociedade”, afirmou Pinheiro.
O senador, no entanto, defendeu o legado do governador. “O governo Jaques Wagner é um grande governo, ampliou diversas rotas na Bahia, desconcentrou a economia, atuou firmemente no processo de desenvolvimento, enxergando o estado como um todo. O que nós queremos é isso. O que você pode fazer daqui para frente para discutir com a população isso”, ponderou. Mas, em seguida, voltou a protestar. “Agora, se alguém precisa o tempo todo usar a máquina do governo para tentar aparecer enquanto nome é porque está faltando alguma coisa. Está errado isso”, atacou. “Eu tenho um mandato que vai até janeiro de 2019. O que eu vou fazer em outubro de 2018, eu também não sei. O que estou discutindo é se a gente tiver condição de costurar. Se não tiver, eu peço muito ao meu partido que me avise. Se não me quer, me avise logo”, avisou Pinheiro.


Greve dos bancários já dura 12 dias

por
Daniela Pereira
Publicada em 01/10/2013 00:45:00
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia
Greve atinge 49,5% das agências, considerando 21.500 agências no país
Chegamos ao 12º dia de greve dos bancários e os transtornos só aumentam para os consumidores. Filas nos caixas eletrônicos, transações não realizadas ou até mesmo atraso na efetivação dos pagamentos são alguns dos problemas enfrentados. Desde o último dia 19, quando a greve foi iniciada, os bancários fecharam 10.633 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal. Na Bahia, a terceira semana de paralisação nacional começou com 821 agências fechadas, segundo dados do Sindicato dos Bancários do estado. Das 295 unidades de Salvador, 289 estão sem atendimento.
A avenida Sete de Setembro e Comércio, principais pontos de Salvador que concentram grande quantidade de agência bancária, ainda são bastante procurados por clientes. “Como toda greve diz que pelo menos 30% do serviço deve ser mantido, achei que fosse encontrar alguma agência funcionando”, lamentou o autônomo Arlindo Gouveia Salles, 46 anos.
Reivindicações
A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários. Já a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste de 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc). A proposta e de PLR de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado), além de parcela adicional da PLR de 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88. A greve atinge 49,5% das agências, considerando 21.500 agências no país.
Sem acordo
Enquanto um acordo não é selado, o sindicato da categoria garante que a tendência é de que o movimento ganhe mais fôlego nos próximos dias. Em nota publicada no site oficial do sindicato, a categoria explica que “entre junho de 2012 e junho deste ano, o lucro líquido chegou a R$ 59,7 bilhões, crescimento de 7% ante junho de 2011 e junho de 2012. Em 2013, o resultado promete ser ainda melhor. Para se ter ideia, o ganho do primeiro semestre foi de R$ 29,6 bilhões, alta de 18,2% em relação ao mesmo período do ano passado”.
Diante dos transtornos enfrentados pelos consumidores, o Procon alerta que a situaçõ de greve não permite que os clientes atrasem os pagamentos. É necessário entrar em contato com a empresa credora e solicitar uma nova forma para que o pagamento seja efetuado. O pedido deve ser documentado (via e-mail ou número de protocolo de atendimento, por exemplo) para permitir a reclamação aos órgãos de defesa do consumidor, caso não seja atendido.

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