Translate

Comente!



Se possível, deixe nos comentários notícias ou acontecimentos de seu país.

Ou se preferir envie uma e-mail para: jornal.correiodosertao@gmail.com
Você vale muito para nós!!!


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

14 embarcações e 60 técnicos tentam conter vazamento de óleo de navio



Quatorze embarcações de uma equipe com 60 técnicos especializados em proteção ambiental trabalham para tentar conter o vazamento de óleo que vaza após incêndio no navio Golden Miller, após explosão na área interna no Porto de Aratu, em Candeias, região metropolitana de Salvador, na terça-feira (17). As informações são do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic).
O óleo que vazou já atinge a Praia do Botelho, que fica na Ilha de Maré, em Salvador, a cerca de 13 km de distância. Através de nota, o órgão informou que a "mancha identificada é composta de uma mistura de óleo combustível com óleo lubrificante leve. Seus efeitos no meio ambiente variam em intensidade, tipo e duração, de acordo com vários fatores entre os quais correntes marinhas predominantes, incidência solar e de ventos".
Ainda de acordo com informações do Cofic, foi criada uma estratégia de contenção para proteção das praias na área de influência do Porto de Aratu, incluindo a implantação de seis quilômetros de barreiras para absorção do óleo. O órgão informa ainda que sobrevoos diários estão sendo realizados no local, com objetivo de identificar os pontos afetados e atualizar a estratégia de atuação.
A Cofic não sabe informar sobre a qualidade da água. Técnicos do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) fazem análise para descobrir se a água do mar da Baía de Todos-os-Santos foi infectada. Segundo o Cofic, a empresa de proteção ambiental do Polo de Camaçari "está fazendo o monitoramento da qualidade do ar da área e das comunidades do entorno de forma preventiva. Os resultados preliminares indicam que não há anormalidade na qualidade do ar", informou nota.
O caso
O incêndio atingiu o navio Golden Miller e o fogo só foi debelado após 24 horas. Uma mancha surgiu na Baía de Todos-os-Santos após o incêndio. De acordo com o Comitê, os resíduos de óleo decorrentes do combate ao incêndio foram contidos e continuam sendo monitorados. Avaliações sobre o impacto ambiental estão sendo realizadas. Mesmo com o fogo debelado, o resfriamento do navio continua sendo realizado pelas equipes de combate às chamas.

Em entrevista coletiva realizada na quarta-feira, o comandante da Capitania dos Portos, André Novis Montenegro, informou que a mancha que surgiu na Baía de Todos-os Santos foi ocasionada por dois fatores: óleo lubrificante que estava armazenado na unidade onde houve o acidente, que acabou vazando, além de resíduos de água de limpeza do convés da embarcação.
De acordo com a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), uma falha no compressor da unidade de reliquefação do navio, que era carregado por gás propeno no momento do acidente, pode ter causado a explosão. Um inquérito foi aberto e deve ser concluído em 90 dias.
Riscos ao meio ambiente
Segundo o comandante da Capitania dos Portos, André Novis Montenegro, foi feito um trabalho de contenção para que o óleo lubrificante não se espalhe no mar. O comandante não soube especificar a quantidade do material que vazou na noite de terça-feira (17), quando houve o incêndio. Ele afirma ainda que foram coletadas amostras para avaliar a nocividade do produto. Duas empresas para análises de impactos ambientais foram acionadas e realizam trabalhos na área do Porto de Aratu.

A embarcação Golden Miller estava com 22 tripulantes, de acordo com o comandante. Dois deles ficaram feridos levemente, com queimaduras de primeiro grau, o que Montenegro chamou de “vermelhidão” na pele.
Segundo a Capitania, não há risco de novas explosões. O comandante Montenegro ressaltou a dificuldade no trabalho de combate às chamas por causa das altas temperaturas na estrutura metálica do navio, mas garantiu que a situação está controlada. Ele tranquilizou a população local, que teme contaminação pela fumaça gerada. Segundo Montenegro, o material não é capaz de causar problemas à saúde.
Por causa do acidente, as atividades foram suspensas no terminal de gás e líquidos. Segundo a Codeba, o Porto de Aratu está operando apenas com o terminal de sólidos.
Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário