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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Suplentes na Câmara falam de preferência para prefeito


 

por Fernando Duarte
Candidatos à reeleição, os vereadores Pedro Godinho (PMDB), Paulo Magalhães Junior (PSC), Vânia Galvão (PT) e Sabá (PRB) têm mais em comum do que a tentativa frustrada de permanecer na Câmara de Salvador.
Os quatro figuram como primeiros suplentes das bancadas de partidos com mais de uma cadeira no Legislativo soteropolitano e possuem o risco – ainda que remoto – de retornar ao Paço Municipal caso um dos titulares procure outro rumo, diferente do indicado pelas urnas.
Com o destino inicialmente traçado, os vereadores agora ficam na torcida pelos candidatos a prefeito que disputam o segundo turno na capital, resguardados por preferências próprias.
“Nosso partido está conversando conosco para chegar a um entendimento, que deve acontecer o mais depressa possível, pois o segundo turno está muito próximo”, indicou o presidente da Câmara, Pedro Godinho, que prefere não revelar qualquer preferência por um dos candidatos – até o fechamento dessa edição, o PMDB não definiu o apoio na segunda etapa da eleição.
Godinho, que obteve mais votos para vereador do que a diferença entre os candidatos que disputam o segundo turno em Salvador, destaca que a busca por um denominador comum tem sido motivo de contato frequente entre dirigentes da sigla e vereadores e deputados. “O apoio vai depender da decisão da direção, mas estamos participando da discussão”, tangenciou, evitando falar sobre qualquer preferência pessoal ou do partido.
Ex-correligionário de ACM Neto (DEM), Paulo Magalhães Junior não esconde a tendência a batalhar para que o partido dele, o PSC, marche com a candidatura de Nelson Pelegrino (PT) depois de ter ficado fora da disputa final na eleição majoritária. “Por afinidade com o projeto e por conhecer de perto o candidato democrata, minha posição é que o partido apóie a candidatura de Pelegrino”, defendeu Magalhães Junior.
As rusgas dele com ACM Neto não são novas e, há algum tempo, viraram farpas durante a campanha eleitoral. O vereador nega interesses além do “melhor para a cidade”. “Não tenho apego a cargos”, garantiu o social-cristão.
No coro da torcida por Pelegrino está também a primeira suplente da coligação do PT na eleição proporcional, Vânia Galvão. Ainda sem perspectiva do que deve acontecer depois da eleição caso o correligionário seja eleito, Vânia não esconde a preferência na disputa do segundo turno. “Sempre estive na campanha para eleger Pelegrino. A nossa expectativa era eleger no primeiro turno, mas não aconteceu. Vamos trabalhar muito agora no segundo, pois é o melhor para Salvador”, disse à Tribuna. Líder da oposição na atual legislatura e fora da próxima legislatura “porque o povo não quis”, a petista aponta que a prioridade é a eleição do companheiro. Se depender do empenho dos suplentes da Câmara, ACM Neto tem alguns motivos para se preocupar.

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